domingo, 27 de dezembro de 2009

pequenas narrativas cotidianas (parte II)

"nº04"

Sono. Sono. Sono. Sono. Pluma. E a palavra nem sempre é leve como o ato. Andar de pés descalços e trocados, escorar e escorrer no corrimão da escada, achar tudo muito confortável, convidativo ao dormir. E nem sempre a coisa é mais valiosa do que a vontade da coisa.

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"nº05"

E só depois de um tempo o mau humor explicado. Desligaram o ventilador no meio da noite.

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"nº06"

Passa em cima do pé da árvore, caminho de ruma das pretinhas, aquela formigarada toda sardosa. Não conta conversa, levanta a perna e se lança. Que filhinho-da-puta.

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